O filtro de passagem longa permite que a luz com comprimentos de onda maiores do que um valor específico passe enquanto bloqueia a luz com comprimentos de onda mais curtos do que este valor. O princípio de funcionamento deste tipo de filtro é baseado em interferência óptica e difração. É normalmente composto por várias camadas de filme fino, cuja espessura e índice de refração são cuidadosamente projetados para produzir interferência construtiva ou destrutiva dentro de uma faixa de comprimento de onda específica.
Os filtros de passagem longa têm excelentes características, como alta transmitância, perda extremamente baixa, alta estabilidade e baixo coeficiente de expansão térmica. Esses recursos os tornam amplamente aplicáveis em vários campos, incluindo óptica, eletrônica e campos biomédicos. Por exemplo, em imagens de microscopia de fluorescência, filtros de passagem longa podem ser usados para bloquear a luz de excitação, permitindo que apenas o sinal de fluorescência passe, melhorando assim o contraste e a clareza da imagem.
As áreas de aplicação de filtros de passagem longa são muito amplas, incluindo análise espectral, tecnologia laser, imagem biomédica, comunicação óptica, monitoramento ambiental e sensoriamento remoto. Na análise espectral, filtros de passagem longa são usados para separar e detectar luz de comprimentos de onda específicos; na tecnologia laser, eles são usados para otimizar a qualidade e estabilidade dos feixes de laser; em imagens biomédicas, eles ajudam os pesquisadores a identificar e analisar com mais precisão marcadores fluorescentes em células ou tecidos.